Tudo tem seu tempo...

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz."

Eclesiastes 3:1-8

Qual é o seu tempo?

Estou no tempo de arrancar o que se plantou, pois nem sempre plantamos flores e frutos, às vezes algumas ervas daninhas são semeadas e regadas. E crescem. Então, estou a arrancá-las do caminho...

Estou no tempo de matar, de perder, de lançar fora todas as ansiedades, dúvidas, medos, receios e sentimentos ruins.

Estou no tempo de derrubar todas as defesas edificadas ao meu redor

Estou no tempo de juntar as pedras e com elas montar o alicerce que me dará sustentação para enfrentar os percalços da vida

Estou no tempo de calar-me e esperar...

Diria, também, que estou no tempo de perdoar e pedir perdão... Nem uma das ações é fácil!!!

Pedir perdão é muita das vezes reconhecer que errou, que provocou algum dano. E admitir que se está errado, mexe com nosso orgulho... É um processo difícil e pedir perdão é sinal de humildade...

Perdoar é outra atitude que nos exige grande esforço. Perdoar de verdade, eu digo...

Quando perdoamos de verdade alguém, estamos realmente é nos perdoando...  O conforto não é para o outro e sim para nós mesmos. Isso significa que esquecemos o que nos foi feito, de todas a implicações geradas, que isso não nos afeta mais e que o passado já não importa. Mostramos que estamos abertos a dar uma nova oportunidade aquela pessoa. Às vezes perdoamos mesmo sem a pessoa pedir perdão, pois encontramos a liberdade daquele sentimento que nos consumia.